Centro Brasiliense de Cirurgia e Endoscopia

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ANTICORPOS MONOCLONAIS

O que são:

O uso de anticorpos monoclonais no tratamento do câncer é considerado pelos oncologistas e hematologistas de todo o mundo como uma das maiores descobertas da ciência nos últimos trinta anos.   

A razão disto é a forma eficaz com que estes anticorpos monoclonais atuam nas células cancerígenas. Os médicos explicam que eles agem como “mísseis teleguiados”, atingem apenas as células doentes e preservam as sadias. Com isto, além de poder oferecer aos pacientes maiores chances de cura com melhor qualidade de vida possuem boa tolerabilidade, não se observando os efeitos colaterais freqüentes da quimioterapia (queda de cabelo, efeitos tóxicos no coração, rins etc…)

Como agem

Os anticorpos monoclonais são produzidos em laboratório e são similares aos anticorpos normais do corpo humano, mas são específicos para determinadas substâncias (antígenos) encontradas na superfície das células. Após a ligação do anticorpo monoclonal à célula cancerígena há o desencadeamento de vários mecanismos de ação que acabam por levar à morte dessas células. 

Hoje já são produzidos vários medicamentos para o tratamento do câncer com base no uso de anticorpos monoclonais, todos com altos índices de sucesso. Além disso, pesquisas também revelam manutenção da qualidade de vida de pacientes tratados com os anticorpos monoclonais.

Origem: 

Em 1904, o Prof Paul Ehrlich prevê a produção no futuro dos anticorpos monoclonais, estruturas alvo-dirigidas batizando-os de “Magic Bullets”. Surge a noção de imunoterapia antitumoral.   

De 1905 a 1974 – muitas tentativas, nenhum sucesso científico.

Em 1975, Georges Köhler e César Milstein produziram, em Cambridge, Inglaterra, anticorpos monoclonais por meio da fusão de células de mieloma (tipo de câncer de sangue) com anticorpos produzidos por linfócitos de camundongos.).

Após a descoberta do antígeno CD20 pelo Prof Nabil Hanna, entre 1990 e 1993, três cientistas, Profs. Daniel Anderson, Mitchel Reff e Roland Newman iniciaram a busca incessante pela produção de um anticorpo que atacasse especificamente as células que tivessem o chamado antígeno CD20 em sua superfície. Entre 1993 e 1997, foram realizados diversos estudos clínicos e pré clínicos até que em 1997, 22 anos depois do desenvolvimento da técnica de produção de Anticorpos Monoclonais, é aprovado pelo FDA o anticorpo monoclonal antiCd20, o Rituximabe (nome comercial no Brasil MabThera). Trata-se do primeiro anticorpo monoclonal aprovado para tratamento do Câncer. Em 1998 o MabThera® (rituximabe)  foi aprovado no Brasil. De 1997 aos dias atuais, o rituximabe tem se consolidado como imunoterapia isolada ou associada a quimioterapia no tratamento dos linfomas não Hodgkin, e os resultados dos estudos clínicos continuam demonstrando maiores chances de cura e de resposta.


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Anticorpos Monoclonais: Uma Revolução no Tratamento do Câncer

Os anticorpos monoclonais representam uma das maiores inovações científicas nas últimas décadas no campo da oncologia. Este avanço trouxe novas esperanças para pacientes com câncer, oferecendo tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.

O Que São Anticorpos Monoclonais?

Definição e Importância

Os anticorpos monoclonais são uma forma avançada de terapia que age especificamente contra células cancerígenas, poupando as células saudáveis. Oncologistas e hematologistas de todo o mundo consideram essa abordagem uma das maiores descobertas dos últimos trinta anos devido à sua eficácia e segurança.

Como Funcionam os Anticorpos Monoclonais?

Esses anticorpos são produzidos em laboratório e são projetados para se ligar a antígenos específicos na superfície das células cancerígenas. Uma vez ligados, desencadeiam uma série de mecanismos que levam à destruição das células malignas. Essa precisão é comparada a “mísseis teleguiados” que atacam apenas as células doentes.

Como São Produzidos os Anticorpos Monoclonais?

Processo de Produção

Os anticorpos monoclonais são criados através da fusão de células de mieloma com linfócitos de camundongos, produzindo células híbridas que podem ser clonadas para gerar grandes quantidades de anticorpos específicos.

Mecanismo de Ação

Após a ligação aos antígenos nas células cancerígenas, os anticorpos monoclonais ativam diversos mecanismos que resultam na morte dessas células, mantendo a integridade das células saudáveis. Isso proporciona aos pacientes uma maior chance de cura e uma melhor qualidade de vida, com menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia tradicional.

Histórico e Evolução dos Anticorpos Monoclonais

Primeiras Descobertas e Desenvolvimento

  • 1904: Prof. Paul Ehrlich prevê a produção de anticorpos monoclonais, chamando-os de “Magic Bullets”.
  • 1905-1974: Muitas tentativas de desenvolvimento, sem sucesso.
  • 1975: Georges Köhler e César Milstein produzem anticorpos monoclonais pela primeira vez em Cambridge, Inglaterra.

Avanços e Aprovações

  • 1990-1993: Descoberta do antígeno CD20 e início da pesquisa para anticorpos específicos.
  • 1997: Aprovação pelo FDA do Rituximabe (MabThera), o primeiro anticorpo monoclonal para tratamento do câncer.
  • 1998: Aprovação do Rituximabe no Brasil.
  • 1997-Presente: Rituximabe se consolida como imunoterapia isolada ou combinada com quimioterapia para linfomas não Hodgkin.

Benefícios dos Anticorpos Monoclonais no Tratamento do Câncer

Eficácia e Qualidade de Vida

Os anticorpos monoclonais oferecem altas taxas de sucesso no tratamento de diversos tipos de câncer, além de manterem a qualidade de vida dos pacientes. Eles apresentam boa tolerabilidade e reduzem significativamente os efeitos colaterais comuns da quimioterapia, como queda de cabelo e toxicidade em órgãos vitais.

Casos de Sucesso e Estudos Clínicos

Estudos clínicos e pré-clínicos demonstraram que o uso de anticorpos monoclonais, como o Rituximabe, proporciona maiores chances de cura e melhores respostas terapêuticas, especialmente em linfomas não Hodgkin.

Conclusão

Os anticorpos monoclonais revolucionaram o tratamento de vários tipos de câncer, oferecendo terapias direcionadas e eficazes com menos efeitos colaterais. Continuam a ser uma área de pesquisa intensa, prometendo ainda mais avanços e esperanças para pacientes ao redor do mundo.