Centro Brasiliense de Cirurgia e Endoscopia

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Tomografia por Emissão de Pósitrons – PET

Entre os exames aplicados na Oncologia, um dos mais poderosos é a PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) com a qual é possível, em apenas 45 minutos, analisar o corpo inteiro, sem que o paciente seja submetido a maior exposição radioativa, e diferenciar tumores benignos de malignos, determinar a fase do câncer e monitorar o resultado do tratamento.

A partir deste exame, o médico é capaz de decidir com segurança e rapidez como será o tratamento, se a opção é ou não a cirurgia e acompanhar a evolução do paciente.

As vantagens versus o custo tornam a PET cada vez mais importante no diagnóstico e no acompanhamento de cânceres. Nos casos de câncer de pulmão, por exemplo, o resultado do exame modifica o tratamento proposto em cerca de 40% a 50% das situações, o que na prática, para o paciente, significa melhor qualidade de vida, menos sofrimento e até maior sobrevida. 

Tumores malignos, geralmente, possuem metabolismo de glicose aumentado, alteração detectada pela PET, que usa o radiofármaco FDG (Fluor Deoxi Glicose), um análogo da glicose. O Instituto de Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) é um dos principais centros de produção deste radiofármaco, inteiramente produzido no Brasil.

A PET/CT também tem grande aplicação nos linfomas, que correspondem a 8% dos tumores malignos e, em geral, acometem jovens. Com a evolução dos métodos terapêuticos, a taxa de cura a longo prazo é de mais de 80%. Mas, para tanto, é fundamental individualizar o tratamento, o que só pode ser feito com o uso de um método diagnóstico que avalia com precisão a extensão da doença e a resposta terapêutica, o que é perfeitamente realizado pela PET, uma dos exames da área da Medicina Nuclear.