Centro Brasiliense de Cirurgia e Endoscopia

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93% DOS MÉDICOS SE QUEIXAM DE INTERFERÊNCIA DE PLANOS DE SAÚDE

Em pesquisa do Datafolha, profissionais relatam limitações para exames e tempo de internação

Nota média atribuída pelos médicos às operadoras foi de 4,7; entidades cobram desburocratização


Os médicos de São Paulo desaprovam os planos de saúde com que trabalham, acham que eles interferem em sua autonomia e que isso prejudica o atendimento.
Em pesquisa feita pelo Datafolha, a pedido da APM (Associação Paulista de Medicina), a nota média atribuída pelos médicos às operadoras foi de 4,7, de zero a dez.

Mais do que isso, 93% deles afirmaram sentir que há interferência dos planos de saúde em sua autonomia.

Entre as interferências, os médicos dizem que não recebem por procedimentos feitos, que os planos limitam o número de exames e que a burocracia dos planos retarda a internação de pacientes.

“Isso causa grave prejuízo a quem trabalha e à população que gasta recursos para garantir à família um atendimento melhor”, segundo a APM.


A pesquisa ouviu médicos de todas as especialidades e as que exigem maior conversa com o paciente, como pediatria, clínica e obstetrícia, são as mais prejudicadas.

A Amil, uma das maiores operadoras no Brasil em total de clientes, é citada como a que mais interfere no trabalho do médico.


As entidades médicas cobram da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que regule os planos para que desburocratizem o atendimento aos pacientes. A ANS não se pronunciou.

Há hoje milhões de usuários de planos médicos no Brasil. Pelo menos um terço dos médicos do Brasil é credenciado em planos de saúde, segundo a APM.

Pacientes relatam períodos de até três meses para ser autorizada a fazer a biópsia e mais três semanas para conseguir a cirurgia. Depois, mais um mês para fazer um exame pós-operatório.


Quando há indicação de alguma terapia complementar tipo rádio ou quimioterapia é outra peregrinação.